terça-feira, junho 13, 2006

“Para viver um grande amor, é preciso saber fazer filé com fritas...”


Meu dia 12 começou às 2h da matina! De um lado, o meu namorado, todo lindo, enrolado do pé a cabeça de tanto frio.
Do outro, uma puta de uma dor de cabeça, dor de barriga, vômito, dor no corpo,calafrio, enjoo...
Eu girava para um lado, para o outro (e olha que eu nem tinha bebido). Vivi num dueto desesperador: a cada beijinho, uma ida ao banheiro. A boca do sanitário nunca foi tão atraente. Puta merda. Fez justo papel de amante.

“Para viver um grande amor direito
Não basta apenas ser um bom sujeito
É preciso também ter muito peito, peito de remador"

Mal esperei o dia amanhecer para correr para um hospital:
-Bom dia, atende pelo Planserv? – meu namorado tomou a frente, que tchutchuco!

“Para viver um grande amor, primeiro
É preciso sagrar-se cavalheiro
E ser de sua dama por inteiro, seja lá como for"

-Atende Senhor, sente-se e espere um pouco. – a atendente, com mais “laquê” do que cabelo.

Não tinha onde sentar. A fila estava gigantesca e eu não estava grávida (vou voltar a malhar) e muita menos com cara de 60 anos (aliás, no estado em que eu me encontrava, caso jogasse essa,
colava). Desistimos.

Outro hospital... e mais outro.. e mais outro...nessa história já tínhamos movido toda a família do bebê, (como toda mulher “abestalhada in love”, eu também coloco apelidos ridídulos, e como todo homem “machão in love”, ele também detesta. E como toda mulher “o-que-vale-é-o-que-ela-quer in love”, ela insiste e ele aceita.) toda a minha família e todos os sinais vermelhos dos possíveis atalhos soteropolitanos. Viemos parar em uma clínica, petinho de casa.

Esperei uma hora e trinta minutos. Já tinha tomado nescauzinhos e ganhado cheirinho como consolo.

“Para viver um grande amor, é muito
Muito importante viver sempre junto
E até ser, se possível, um só defunto pra não morrer de dor"

Fui atendida por um médico (com cara de doutor que fica em laboratórios maquiavélicos, em filmes infantis, fazendo testes com 325587421875 substâncias, à procura da cura da bondade).
Examinou daqui, dali e disse:
- Você foi mais uma. A virose te atacou!

Minha nossa, mas quem diacho é essa virose? E no dia dos namorados? Será que é macumba de alguma baranga apoplética que odeia casais felizes?!

“Para viver um grande amor, mister
É ser um homem de uma só mulher
Pois ser de muitas - poxa! - é pra quem quer
Nem tem nenhum valor."

Enfim, sorinho na veia. Veia fininha. Mais outra furada (lá ele) e sorinho na mão! Fui dormir dopada! Soro oral e antibiótico venal. A única parte boa foi ter passado o dia inteiro com o meu namorado, e isso realmente, não estavam nos meus planos.

"Mas tudo isso não adianta nada
Se nesta selva escura e desvairada
Não se souber achar o grande amado
Para viver um grande amor!"

2 comentários:

Anônimo disse...

Pô amigaaa,essa virose te fez um bem retado,heim???nunk pensei q uma pessoa no estado em q vc tava,doente pudesse prestar atenção em tanta coisa boa.Se fosse comigo,estaria pensando em qnto tempo fiquei adormecida,como eh horrível vomitar(alem da dor que dah na garganta e no estômago de tanto forçar,o gosto q fica na bok entaum...nem se fala) e estaria imaginando nesse momento se o primeiro kra que teve diarréia ficou com o c... tão assado qnto o meu.huahauhauhau.

Anônimo disse...

Pô amigaaa,essa virose te fez um bem retado,heim???nunk pensei q uma pessoa no estado em q vc tava,doente pudesse prestar atenção em tanta coisa boa.Se fosse comigo,estaria pensando em qnto tempo fiquei adormecida,como eh horrível vomitar(alem da dor que dah na garganta e no estômago de tanto forçar,o gosto q fica na bok entaum...nem se fala) e estaria imaginando nesse momento se o primeiro kra que teve diarréia ficou com o c... tão assado qnto o meu.huahauhauhau