Numa-Crise-Midiática-Analytics!!

Me cadastrei no relacionamentodigital.com. Não, nada disso diz
respeito a "encontre seu amor em 5 min", a parada é mais embaixo (lá ele).

Tenho lido muita coisa sobre análises métricas, planejamento web,
arquitetura de informação (ultimamente tenho sofrido de crise
midiática!), mas o artigo de Ruy Carneiro do I-Group, "Web Analytics...
o que é isso?" me chamou a atenção.

Mesmo tendo ferramentas de software como foco nesse artigo, não quero
falar sobre isso (além de não entender nadica de nada, não é minha
praia!), o legal da matéria é que ele faz uma analogia sobre o
comportamento do consumidor (sim, vamos nos basear em Froid e ainda
manipular nossos sites com mecanismos behavioristas! Ele não disse
isso, mas acredito que seja o caminho!!).

Conseguiremos ter "insigths" do comportamento dos consumidores através
da análise de dados (isso, todos já sabem!). Esses números de acessos,
caminhos percorridos, ROI, devem ser integrados e analizados com cada
setor da empresa separadamente (isso você sabia? eu não!), dessa
forma poderemos criar estratégias, desenvolver e planejar o site,
passando para o papel o ponto forte de cada setor organizacional (trabalho em
série!).

Assim, todos se sentem parte do desenvolvimento (como um todo) e parte
do planejamento até a finalização do projeto (web, como é o caso). Ao
final, teremos um único objetivo e mais ferramentas capazes de
finalizar com um resultado positivo. Acho que é bem por aí!

Para as fases de planejamento e elaboração de estratégias para
websites, ele cita a Metologogia Moebius (praticada pela própria
I-Group), que se justifica seguindo as etapas de Diagnótico, Prognótico, Produção e Monitoramento Pró-Ativo (aqui chega-se nas análises métricas!).

Achei muito "Philip Kotler", em Marketing Administrativo, mudam-se
apenas alguns termos. Posso estar completamente enganada. Ruy que o
diga!

Aliás, ele respondeu meu e-mail e me recomendou três livros sobre o

assunto. Um passatempo até terminar o dele!

Fica a dica:

- Mirando Resultados – Ricardo Almeida e Marcelo Oliveira – Ed Novatec
- Web Analytics Desmistified – Eric T Peterson
- The big book of KPI – Eric T Peterson

Track 01

Saudade é sertão e esperança em Viola enluarada.

É se embriagar na fotografia de Maria em Anos Dourados.

É vagar nos versos de Andança e não esperar a madrugada de Faca Amolada.
É voltar para o mar na jangada de Caymmi e puxar a rede do mar junto ao canoeiro.
É o olhar fundo de Carolina no exorcismo de Luíza.
É decifrar na velha Carta ao Tom 7 4 signos de Volvera Los 17
...É Desesperar jamais.

É ouvir um Pout-Pourri de Noel Rosa na voz de Nelson e lembrar da Noite dos Mascarados do carnaval anterior.
É estar à toa na vida vendo a banda passar e cantar coisas de amor.
Pois é. É esse dito e re-dito de Chico.

Sentir saudades é como fazer vatapá. Primeiro terás que aprender a mexer (-se).
Saudades, minha velha, Saravá!

“Para viver um grande amor, é preciso saber fazer filé com fritas...”

Meu dia 12 começou às 2h da matina! De um lado, o meu namorado, todo lindo, enrolado do pé a cabeça de tanto frio.
Do outro, uma puta de uma dor de cabeça, dor de barriga, vômito, dor no corpo,calafrio, enjoo...
Eu girava para um lado, para o outro (e olha que eu nem tinha bebido). Vivi num dueto desesperador: a cada beijinho, uma ida ao banheiro. A boca do sanitário nunca foi tão atraente. Puta merda. Fez justo papel de amante.

“Para viver um grande amor direito
Não basta apenas ser um bom sujeito
É preciso também ter muito peito, peito de remador"

Mal esperei o dia amanhecer para correr para um hospital:
-Bom dia, atende pelo Planserv? – meu namorado tomou a frente, que tchutchuco!

“Para viver um grande amor, primeiro
É preciso sagrar-se cavalheiro
E ser de sua dama por inteiro, seja lá como for"

-Atende Senhor, sente-se e espere um pouco. – a atendente, com mais “laquê” do que cabelo.

Não tinha onde sentar. A fila estava gigantesca e eu não estava grávida (vou voltar a malhar) e muita menos com cara de 60 anos (aliás, no estado em que eu me encontrava, caso jogasse essa,
colava). Desistimos.

Outro hospital... e mais outro.. e mais outro...nessa história já tínhamos movido toda a família do bebê, (como toda mulher “abestalhada in love”, eu também coloco apelidos ridídulos, e como todo homem “machão in love”, ele também detesta. E como toda mulher “o-que-vale-é-o-que-ela-quer in love”, ela insiste e ele aceita.) toda a minha família e todos os sinais vermelhos dos possíveis atalhos soteropolitanos. Viemos parar em uma clínica, petinho de casa.

Esperei uma hora e trinta minutos. Já tinha tomado nescauzinhos e ganhado cheirinho como consolo.

“Para viver um grande amor, é muito
Muito importante viver sempre junto
E até ser, se possível, um só defunto pra não morrer de dor"

Fui atendida por um médico (com cara de doutor que fica em laboratórios maquiavélicos, em filmes infantis, fazendo testes com 325587421875 substâncias, à procura da cura da bondade).
Examinou daqui, dali e disse:
- Você foi mais uma. A virose te atacou!

Minha nossa, mas quem diacho é essa virose? E no dia dos namorados? Será que é macumba de alguma baranga apoplética que odeia casais felizes?!

“Para viver um grande amor, mister
É ser um homem de uma só mulher
Pois ser de muitas - poxa! - é pra quem quer
Nem tem nenhum valor."

Enfim, sorinho na veia. Veia fininha. Mais outra furada (lá ele) e sorinho na mão! Fui dormir dopada! Soro oral e antibiótico venal. A única parte boa foi ter passado o dia inteiro com o meu namorado, e isso realmente, não estavam nos meus planos.

"Mas tudo isso não adianta nada

Se nesta selva escura e desvairada
Não se souber achar o grande amado
Para viver um grande amor!"

.enquanto.isso...na.sala.de.justiça.

Final de tarde, na agência:

Diretor de arte:
- Mel, o que é um Axônio? (Sim, ele tava me testando!)

Assistente de produção interrompe:
- É um neurônio da axila!!

Meu chefinho em alto e bom som, piora:
- Então, o que é um axêta?!?! ?!

... preferi continuar calada!!!