De repente do riso fez-se o pranto
Estridente e "santo" como o um Grisalho Manco
E das mãos unidas fez-se um manto
E das caras congressistas, canto.
De repente, o povo fez que dormia
E do voto fez simetria
E dos caros olhos cortês, agonia
E do vigésimo ano hostil, uma via
De repente, não mais que de repente
Fez-se de atilado o que se fez eminente
E de sozinho o que se fez da gente
Fez-se do afeiçoado próximo, o distante
Fez-se do Estado, uma Bahia amante
De repente, não mais que de repente.
do atídoto ACM, um berrante!
quinta-feira, outubro 05, 2006
"Soneto do Tchauzinho Manco"
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
As vezes paro pra pensar pq a cada dia sou mais fã dessa Maria aqui. Não tenho muita dificuldade de encontrar uma resposta, pq como se vê, a mulher é de um talento fora do comum. Tou a uns 2 meses sem frequentar esse blog e sou todo arrependimento.
Adorei o soneto a ACM.
Critica com toda a FALTA de dó que aquela criatura abominável de cabeça branca merece [ou seja, nenhuma],
mas sem se rebaixar ao nível dele. Muito legal! Poético! Lindo! Fiquei comovido :P
Pena que essas coisas boas não acontecem com mais frequência. O jeito então é aproveitar e comemorar qdo acontece.
xau Vovô! rsrsrsrsrsrsrrrrsrsrsrsr.....
ACM FDP!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
beijos melzinha!!!
Maria falou bonito!
Postar um comentário